Citations
10 | Problemas de gênero? Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, - BUTLER - 2014 |
7 | A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Tradução de Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, - DUBAR - 2005 |
6 | Women and journalism. - CHAMBERS, STEINER, et al. - 2004 |
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Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu,
- BRAH
- 2006
(Show Context)
Citation Context ...ro formas de conceituar a “diferença”: diferença como experiência, diferença como relação social, diferença como E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 5 0 C a d e r n o s d e P e s q u is a v .4 7 n .1 6 3 p .4 4 -6 8 j a n ./ m a r. 2 0 17 subjetividade e diferença como identidade. Quanto à ideia de diferença como experiência, a autora afirma que a experiência é entendida como “construção cultural”, como “uma prática de atribuir sentido, tanto simbólica como narrativamente” (BRAH, 2006, p. 360). No que se refere ao discurso acerca do preconceito, na análise das entrevistas, identificamos a diferença como experiência quando o discurso expressa uma situação de discriminação vivenciada pela entrevistada, ou seja, quando o relato de discriminação se der a partir do ponto de vista de sua experiência. A diferença como relação social é mobilizada por um grupo a fim de relatar suas experiências históricas coletivas nos discursos compartilhados. Identificamos a diferença como relação social nos relatos em que o evento se referir à vivência de outra pessoa, como por exemplo, a entrev... |
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Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais,
- BRASIL
- 2013
(Show Context)
Citation Context ...p .4 4 -6 8 ja n ./m a r. 2 0 17 4 7 de mídias de São Paulo, a partir de entrevistas realizadas entre 2012 e 2014, em pesquisa de doutorado. O quarto e último item apresenta as conclusões do trabalho. o processo De Feminização Do Jornalismo e as DiFerenças De gênero na carreira O crescimento da presença feminina no mercado de trabalho do jornalismo em todo o mundo tem sido considerado como uma das mais significativas mudanças na área da mídia dos últimos 40 anos. Em São Paulo, em pouco mais de 20 anos, o número total de jornalistas registrados na Relação Anual de Informações Sociais – RAIS – (BRASIL, 2013)1 quase dobrou. Em 1990, havia 6.462 jornalistas trabalhando na cidade de São Paulo. Desses, 2.836 eram mulheres, correspondendo a 43,88% dos jornalistas registrados. Em 2013, o número de profissionais passou para 10.324, sendo que 5.620 eram mulheres, as quais passaram a representar 54,43% dos jornalistas que exerciam suas atividades no setor formal. As conquistas femininas na profissão podem ser observadas por meio dos dados acerca da participação das mulheres em todas as atividades do jornalismo, bem como sua presença majoritária entre os diplomados. A proporção de diplomados varia entre os... |
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O enigma da igualdade. Estudos Feministas,
- SCOTT
- 2005
(Show Context)
Citation Context ...alterou em diversos aspectos a carreira, as desigualdades de gênero persistem, uma vez que o segmento da carreira que está associado simbolicamente ao glamour da profissão, em que os profissionais são valorizados, respeitados, têm credibilidade, reconhecimento e prestígio profissional, é mais difícil de ser alcançado pelas mulheres. Observar a questão de gênero e suas conexões de poder na profissão do jornalismo implica examinar os mecanismos de estratificação que são estruturados pelo gênero e, com isso, entender como operam nessa profissão os “diferenciais de poder entre homens e mulheres” (SCOTT, 2005, p. 18). No entanto, as diferenças nessa profissão não se restringem a diferenciais de gênero. As mulheres também se distinguem A lin e Te re za B o rg h i L e ite C a d e r n o s d e P e s q u is a v.4 7 n .16 3 p .4 4 -6 8 ja n ./m a r. 2 0 17 6 7 entre si e nas formas de perceberem a diferença. Pensar sobre a diferença nos discursos das profissionais do jornalismo nos conduziu a buscar reconstruir as experiências que criaram os sujeitos, sua subjetividade e seus processos de identificação. O contraste geracional permitiu observar as diferenças entre as mulheres. Os significados percebidos ... |
1 | Quem é o jornalista brasileiro? Perfil da pesquisa da profissão no país. Síntese dos principais resultados. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina, em convênio com a FENAJ. - BERGAMO, LIMA, et al. - 2001 |
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Profissionalismo e gênero na magistratura paulista. Civitas,
- BONELLI
- 2010
(Show Context)
Citation Context ...to de pertencimento à profissão, materializado na neutralidade do profissionalismo, pode apagar as especificidades e esconder a heterogeneidade do grupo. O mundo das profissões orienta-se, em geral, por práticas e valores masculinos, fundamentados na neutralidade e racionalidade. Assim, a “eficácia simbólica” da profissão se expressa em razão de a sociedade confiar na expertise, reconhecendo sua autoridade. A ideologia por trás da expertise é de que o saber é neutro. E o saber se afirma neutro à sociedade justamente porque se aplica sem distorções, utilizando exclusivamente esse conhecimento (BONELLI, 2010). De acordo com Bonelli (2010), como o gênero permanece sendo uma eterna desvantagem, as mulheres de nível superior empenham-se em realizar um “apagamento de gênero”, contestando, por meio de sua negação, a “reprodução de dominação e sujeição” do gênero. Nos termos da autora: o apagamento do gênero como diferença identitária é uma ação promovida por sujeitos [...] a experiência na profissão traz mais E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 6 2 C a d e r n o s d e P e s q u is a ... |
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(Org.). As mudanças no mundo do trabalho do jornalista. São Paulo:
- FÍGARO
- 2013
(Show Context)
Citation Context ...tas generaciones y que actúan en diversos tipos de medios y con distintos vínculos de empleo en la ciudad de São Paulo. perioDismo • muJeres • TrabaJo • ocupaciones E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 4 6 C a d e r n o s d e P e s q u is a v .4 7 n .1 6 3 p .4 4 -6 8 j a n ./ m a r. 2 0 17 A tuAlmente, vem se delineAndo um novo peRfil de joRnAlistA bRAsileiRo. Nos últimos anos, o grupo tornou-se mais segmentado, jovem, feminino, diplomado, pós-graduado, precário e autônomo (FÍGARO, 2013; GROHMANN, 2012; SILVA, 2012; BERGAMO; LIMA; MICK, 2012). No Brasil, o processo de feminização da profissão de jornalista ocorreu de forma articulada com os processos de precarização das relações e das condições de trabalho, banalização, autonomização e profissionalização. As transformações que estão em curso nessa carreira têm tomado diversas direções. Por um lado, vem ocorrendo, nos últimos anos, um aumento dos informais na profissão, com a participação expressiva dos freelancers e uma maior concentração de profissionais nas empresas de “fora da mídia”, como as assessorias de imprensa. Por ... |
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Os discursos dos jornalistas freelancers sobre o trabalho: comunicação, mediações e recepção.
- GROHMANN
- 2012
(Show Context)
Citation Context ...es y que actúan en diversos tipos de medios y con distintos vínculos de empleo en la ciudad de São Paulo. perioDismo • muJeres • TrabaJo • ocupaciones E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 4 6 C a d e r n o s d e P e s q u is a v .4 7 n .1 6 3 p .4 4 -6 8 j a n ./ m a r. 2 0 17 A tuAlmente, vem se delineAndo um novo peRfil de joRnAlistA bRAsileiRo. Nos últimos anos, o grupo tornou-se mais segmentado, jovem, feminino, diplomado, pós-graduado, precário e autônomo (FÍGARO, 2013; GROHMANN, 2012; SILVA, 2012; BERGAMO; LIMA; MICK, 2012). No Brasil, o processo de feminização da profissão de jornalista ocorreu de forma articulada com os processos de precarização das relações e das condições de trabalho, banalização, autonomização e profissionalização. As transformações que estão em curso nessa carreira têm tomado diversas direções. Por um lado, vem ocorrendo, nos últimos anos, um aumento dos informais na profissão, com a participação expressiva dos freelancers e uma maior concentração de profissionais nas empresas de “fora da mídia”, como as assessorias de imprensa. Por outro lado, o in... |
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Profissionais da mídia em São Paulo: um estudo sobre profissionalismo, diferença e gênero no jornalismo.
- LEITE
- 2015
(Show Context)
Citation Context ...s, jornalistas, redatores, locutores e trabalhadores assemelhados. 2 “profissionais do jornalismo” correspondem às funções de arquivista pesquisador, assessor de imprensa, diretor de redação, Editor, jornalista, produtor de texto, repórter (exceto rádio e televisão) e revisor. E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 4 8 C a d e r n o s d e P e s q u is a v .4 7 n .1 6 3 p .4 4 -6 8 j a n ./ m a r. 2 0 17 dos profissionais, as jornalistas ganham, em média, mais do que os homens (LEITE, 2015). Rocha (2004) analisou a participação feminina no jornalismo no estado de São Paulo, relacionando a feminização ao processo de profissionalização da carreira. Segundo a autora, a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício profissional favoreceu a inserção feminina na profissão, porque assegurou uma reserva de mercado. A autora explica que essa expansão da profissionalização do jornalismo, combinada ao aumento da presença feminina nos cursos universitários, permitiu que a competição entre os gêneros pelo mercado de trabalho ficasse mais equilibrada dentro da profissão. Isto é, a... |
1 | Engenheira & gerente: desafios enfrentados por mulheres em posições de comando na área tecnológica. Revista Tecnologia e Sociedade, - LOMBARDI - 2006 |
1 | Acesso em: abr. - pdf - 2012 |
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Sociologia do jornalismo. Tradução de Daniela Dariano. São Paulo: Loyola,
- NEVEU
- 2006
(Show Context)
Citation Context ...ava ser feito por “amadores” e não por profissionais do seu nível. Isabel é um tipo de “frila compulsório” (SATO, 2005). Ela está desempregada desde que saiu do último emprego, em que era editora de mídia eletrônica, e, para se manter financeiramente, precisa “fazer frilas”. A situação de Isabel como freelancer pode durar anos. Sua maior preocupação é continuar sendo reconhecida como uma jornalista de moda agora fora de uma organização. Sem esse emprego que facilitava seu reconhecimento entre seus pares, pode acabar saindo do mercado de trabalho jornalístico. Como detectou Leteinturier4 (apud NEVEU, 2006), estudando as jornalistas francesas, as mulheres saem mais frequentemente das carreiras jornalísticas e têm mais dificuldades de serem contratadas. A percepção de Iolanda sobre o jornalismo difere bastante daquela da freelancer Isabel, que está frustrada com sua posição atual na carreira. Iolanda tem 34 anos, é solteira e não tem filhos. Com 14 anos de carreira, atualmente, é editora de uma revista feminina. Sua maior preocupação é com a questão da estabilidade: e também a dificuldade... É que não é uma carreira solidificada no sentido de você ter um plano de carreira. É um mercado muito pequ... |
1 | Blokey” Newsroom Culture. - NORTH - 2009 |
1 | As mulheres jornalistas no Estado de São Paulo: o processo de profissionalização e feminização da carreira. - ROCHA - 2004 |
1 | Número de jornalistas no Brasil – - SATO - 1986 |
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O mundo do trabalho dos jornalistas na realidade e na ficção. Uma análise comparativa do perfil do profissional e dos discursos da telenovela sobre as práticas do jornalista.
- SILVA
- 2012
(Show Context)
Citation Context ...en diversos tipos de medios y con distintos vínculos de empleo en la ciudad de São Paulo. perioDismo • muJeres • TrabaJo • ocupaciones E d it o r a s , r E p ó r t E r E s , a s s E s s o r a s E f r e e l a n c e r s : d if E r E n ç a s E n t r E a s m u l h E r E s n o j o r n a l is m o 4 6 C a d e r n o s d e P e s q u is a v .4 7 n .1 6 3 p .4 4 -6 8 j a n ./ m a r. 2 0 17 A tuAlmente, vem se delineAndo um novo peRfil de joRnAlistA bRAsileiRo. Nos últimos anos, o grupo tornou-se mais segmentado, jovem, feminino, diplomado, pós-graduado, precário e autônomo (FÍGARO, 2013; GROHMANN, 2012; SILVA, 2012; BERGAMO; LIMA; MICK, 2012). No Brasil, o processo de feminização da profissão de jornalista ocorreu de forma articulada com os processos de precarização das relações e das condições de trabalho, banalização, autonomização e profissionalização. As transformações que estão em curso nessa carreira têm tomado diversas direções. Por um lado, vem ocorrendo, nos últimos anos, um aumento dos informais na profissão, com a participação expressiva dos freelancers e uma maior concentração de profissionais nas empresas de “fora da mídia”, como as assessorias de imprensa. Por outro lado, o ingresso das mu... |
1 | Borghi leiTe Professora assistente da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC-GO –, - TerezA - 2016 |